Gestão de conflito

Gestão de conflito

A gente só pode ser eficiente quando sabe no que precisa ser eficaz!

Gestão de conflito é tarefa árdua. Sempre compartilho este pensamento com as lideranças: Ser gestor envolve, também, conhecer as características pessoais de quem compõe seu time para poder delegar, valorizar as divergências e não relativizar causas. Brigam as ideias, não as pessoas!

Os conflitos fazem parte da natureza humana, desde os primórdios, independente de estarem relacionados com diferentes características de personalidade, interesses ou crenças e valores distintos. Mas estão relacionados principalmente com a maneira que cada um de nós percebe e reage aos estímulos que recebe.

Quantas vezes, dependendo do seu estado de humor, você leu uma mensagem ou um e-mail dando a entonação diferente da intenção de quem escreveu? Quantas vezes houve alguma dificuldade em evoluir numa conversa ou reunião, por divergência em algum ponto que você não soube “administrar”.

Se você buscar no dicionário o conceito de conflito, vai encontrar como definição “oposição de ideias, sentimentos ou interesses”. Entendendo que forças contrárias ou opiniões divergentes geram o conflito, pode-se afirmar que onde há um grupo de pessoas, há conflito. Lidar com as divergências não é tarefa fácil no dia a dia, especialmente no contexto organizacional.

Ter habilidade de converte os conflitos de maneira eficiente, gera oportunidades de aprendizado e crescimento/desenvolvimento pessoal e profissional.

Gestão de conflito é problema ou oportunidade?

Na maioria das vezes quando se ouve a palavra conflito, tendenciosamente se pensa em problema, assim é no senso comum. Diante desse cenário, é possível que o primeiro pensamento seja na necessidade de resolver a questão o mais rápido possível. O grande segredo para os gestores está em saber que um conflito por mais resultante de divergências que seja, pode ser algo que vai trazer dificuldades e alguns desconfortos, mas também pode ser uma excelente oportunidade de mudança, aprimoramento e resultados para a organização.

Entendendo que a gestão de conflitos se dá por meio de um conjunto de métodos e processos práticos que visam administrar e mediar situações entre pessoas ou times, diminuindo seu impacto negativo e tornando a situação de conflito algo produtivo, pode-se dizer então que, quando a gestão tem a habilidade de converte os conflitos de maneira eficiente, oportunidades de aprendizado e crescimento/desenvolvimento pessoal e profissional tendem a surgir.

Para a gestão de conflitos é importante, entre outros pontos, entender que ainda que haja muita sinergia e bom relacionamento entre as pessoas numa empresa, inevitavelmente, em algum momento, haverá uma divergência. Todas os gestores que atuam com pessoas, afinal essa não é tarefa somente da área de gestão de pessoas, precisam ter a consciência de que há corresponsabilidade por gerir o time.

Até aqui não parece tão assustador fazer a gestão de conflito, mas há situações em que o fator impulsionador do conflito está relacionado com desavenças ou questões pessoais e, nesse âmbito, torna-se bem mais complexa a gestão, pois além das questões profissionais envolvidas, há uma subjetividade que nem sempre é possível acessar.

Os profissionais que fazem/atuam com gestão de pessoas devem ter em mente que a primeira questão para a gestão do conflito é reconhecer que ele existe e buscar recursos para enfrentá-lo/solucioná-lo. Torna-se muito usual que as pessoas assumam posturas mais impositivas e autoritárias quando não sabem como apoiar os colaboradores para intermediar a situação conflituosa, por meio de uma abordagem dialógica, buscando destacar a importância de encontrar o ponto de conexão em que as divergências possam se tornar forças para melhores resultados e melhor relacionamento interpessoal.

Ser gestor envolve também conhecer as características pessoais de quem compõe seu time para poder delegar, valorizar as divergências e não relativizar causas. Muitas situações podem gerar conflito, mas sempre haverá um ganho a partir da divergência. Napoleon Hill diz em seu livro, Mais esperto que o Diabo, que para cada adversidade há uma semente equivalente.

Gestores têm a tarefa de gerenciar conflitos com o apoio e habilidade da área que atua na gestão das pessoas.

Sendo assim, cultivar um ambiente harmonioso, com clima favorável e oportunidade de identificar as sementes equivalentes que podem florescer de cada divergência é um bom começo para pensar em ações que favorecerão a gestão de conflito. Mas há uma questão, de suma importância, que deve ser norteadora de qualquer pensamento ou intenção nas relações: brigam as ideias, não as pessoas.

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A Origem da Grafologia

A Origem da Grafologia

Aristóteles (384 – 322 AC), Demétrio de Faléreo (309 AC), Dionísio (100 AC) e o poeta Menandro relacionaram o caráter com a escrita de maneira profundamente intuitiva, sem nenhum fundamento científico.

Camillo Baldo (1555 – 1635) escreveu o primeiro livro de Grafologia em 1622; “Trattado come de una lettera missiva se conoscono la natura e qualitá dello scritore”, estabelecendo regras que são utilizadas em análises até hoje.

Em 1830, Fladin fundou a primeira escola de interpretação da escrita.

Jean Hippolyte Michon (1806 – 1881), publicou no final do século passado o livro “Les Mystères de l’écriture”. Em 1871 publicou o periódico La Graphologie, ainda hoje editado; e criou a Sociedade Francesa de Grafologia. Michon presidiu em 1900 o primeiro congresso de grafologia na França.

Fundador da Escola Francesa de Grafologia, Crépieux-Jamin (1858 – 1940) foi considerado o pai da Grafologia Moderna.

É importante ressaltar também que Binet (1857 -1911), investigou aspectos científicos da Grafologia. Em 1895 Wilhelm Langenbruch, fundou uma revista grafológica.

Hans Busse fundou em 1897 uma sociedade dedicada à pesquisa grafológica; e nesta mesma época, Georg Mayer escreveu “Deustsche Graphologische Gesellschaft”.

Wilhem Preyer, através de pesquisas demonstrou que a escrita é um ato cerebral.

Por volta de 1900, Ludwig Klages (1872 – 1956), fundador da Sociedade Alemã de Grafologia, criou sua própria escola baseando-se nos ensinamentos de Michon e Crépieux-Jamin. No Laboratório de Psicologia do Hospital Henri Roussele, foram criadas por Hélene de Gobineau e Roger Perron, as bases da grafometria (quantificação da grafologia através de métodos estatísticos).

Considerado até a metade de nosso século um dos maiores gênios da grafologia moderna, Max Pulver publicou em 1931 seu principal livro “O simbolismo da escrita”. Também neste mesmo ano, Pierre Menard através de seu livro “L’écriture et le subconscient” introduziu na Grafologia os conceitos de Psicanálise.

Discípula de Jung, Ania Teillard, criou um sistema de Grafologia Junguiana através de seu livro “Alma e Escrita”.

Raymond Trillat foi considerado o pai da grafoterapia.

Emile Caille, em 1956 no seu livro “Caractères et Écriture”, introduziu a análise caracterológica (relação entre escrita e caráter) na Grafologia.

Em 1962, no seu livro “La Graphologie par le trair”, criticou o uso da intuição na Grafologia e introduziu um sistema de estudo do traço.

Em 1964, Jacques Salce fundou a Sociedade Francesa de Grafometria.

Foi criada em 1979 a SOBRAG – Sociedade Brasileira de Grafologia com sede em São Paulo, tendo como primeiro presidente, já falecido, o psiquiatra Júlio de Gouveia.